Pokémon Go chegou ao Brasil um mês após sair em diversos países. O jogo para iPhone(iOS) e Android tem a ideia inovadora de colocar os monstrinhos no mundo real por meio de realidade aumentada, com sistema de captura que utiliza a câmera dos celulares. Mas ele vai além disso e traz outras surpresas aos fãs. Confira a análise completa:
Pokémon Go já está disponível no Brasil para iOS e Android
Temos que andar
Pokémon Go não tem história pré-definida. É o jogador cria sua própria história como treinador, que tem como objetivo capturar o maior número de Pokémon pelo mapa, evoluir seu nível e dominar ginásios ao construir a jornada como "mestre". Mas, claro, a tarefa não é tão fácil quanto parece, já que o game tem sistemas próprios e que diferem bastante do que é visto nas versões tradicionais da série.

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O primeiro passo é personalizar o treinador, como citamos, mas o processo de construção é bem básico e não dá muitas opções, o que resulta em muitos treinadores e treinadoras iguais ao longo da jornada. Em seguida, somos apresentados ao professor da região, como em todo game da série, que nos explica o que são os Pokémon neste mundo.

O início do game é nostálgico como deve ser, e faz boas referências aos clássicos. Quem jogou qualquer game anterior da saga vai se sentir em casa, principalmente pelo que vem depois: a captura dos Pokémon iniciais, Charmander, Bulbasaur e Squirtle – ou Pikachu, com um pequeno macete feito.
Aí é que entramos na parte mais divertida de Pokémon Go: a captura. Ela é feita com a câmera do aparelho celular, misturando o monstrinho com o mundo real de uma forma inédita. Um Charmander pode aparecer na sala de casa, por exemplo. Ou um Squirtle dentro da piscina, seja o lugar onde você estiver.

Batalhas no ginásio
Pokémon Go também tem um sistema de batalhas, ainda que bem básico. Com a possibilidade de batalharmos apenas nos ginásios espalhados pelo mapa. Os ginásios, porém, não funcionam exatamente como nos jogos dos portáteis – não há líderes eleitos pelas organizações e que darão insígnias ao serem vencidos, mas sim jogadores que podem dominar o local e testar suas habilidades, caso desafiados.

Acontece que os Pokémon possuem apenas duas habilidades mais básicas, e eles atacam de forma semi-automática durante os combates. O jogador precisa apenas ficar tocando na tela sem parar, fazendo com que sua criatura ataque a adversária, até que a vida do oponente seja reduzida a zero.

O paradeiro Pokémon
Como usa o sistema de realidade aumentada, Pokémon Go também faz uso do sinal de GPS do jogador. Ele lê e visualiza o mapa real de onde está localizado o usuário, fazendo aparecer Pokémon, ginásios e PokéStops – pequenos pontos interativos que dão itens – ao seu redor.

Com isso, o jogo te incentiva a caminhar, capturar os monstrinhos e interagir com suas edificações. As criaturas que estão na região aparecem em um pequeno menu no canto da tela, que foi "piorado" depois do lançamento. Anteriormente tínhamos pequenas pegadas, que indicavam a distância daquele Dragonite ou do Pikachu que você quería tanto, mas agora há apenas as imagens, mostrando qual é, mas não onde está.

E por falar em novidades, Pokémon Go tem um futuro promissor pela frente. A Niantic já declarou que funções como troca e a expansão das batalhas são elementos que devem ser inseridos mais adiante no game, via atualizações. Além disso, Pokémon de outras gerações também devem chegar com o tempo – o jogo tem apenas os 151 iniciais, o que já garante uma boa diversão, mas que deve cansar rapidamente, principalmente para quem já está acostumado com a série e com gerações mais recentes.

Graficamente Pokémon Go também não é o melhor jogo do mundo, mas há visuais interessantes nos monstrinhos e personagens. Tudo foi feito pensando em rodar levemente nos mais diversos modelos de celulares, então espere um jogo não muito pesado, porém também nada feio.
Conclusão
Pokémon Go é o sonho de muita gente tomando forma e virando realidade. E por falar neste termo, ele usa a realidade aumentada de forma primorosa ao fazer com que os jogadores capturem Pokémon com a câmera dos celulares. Sim, há problemas e questões ainda limitadas, como as batalhas, mas todo o conteúdo inicial diverte bastante e não compromete a experiência. O futuro do game é promissor, mas vai depender da Niantic e sua cadência de atualizações.
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